quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

TRANSTORNOS ALIMENTARES:VÔMITO CEREBRAL(BULEMIA)

ATÉ QUANDO MATAREMOS NOSSOS FILHOS PELA BOCA?









Revista n° 135 - Agosto de 2009 « índice da edição






Entrevista:






Idec: Em março, o jornal O ESTADO DE S. PAULO publicou que a obesidade infantil passou a atingir mais crianças atendidas pelo Bolsa Família nas regiões Sul e Sudeste do que a desnutrição. O senhor tem dados que confirmem isso?


CAM: Não, isso é bobagem, não há dados. Seria muito difícil fazer um estudo que mostrasse isso. De qualquer maneira, a gente tem comparado pessoas que recebem o Bolsa Família àquelas que não recebem, e há efeito positivo sobre a desnutrição e nenhum efeito positivo ou negativo sobre a obesidade. Em tese, a pessoa extremamente miserável é protegida da obesidade pela própria condição.










"No Brasil, as estatísticas mostram que a obesidade é o segundo fator que mais causa doenças e morte precoce"










Idec: A obesidade é reversível?


CAM: Uma vez instalada, a obesidade é de difícil reversão, porque quando o organismo se adapta àquela quantidade de tecido adiposo, voltar atrás é muito difícil. Nós fomos selecionados para poupar energia, não para gastar. Quando começamos a gastar nossas reservas, o organismo acende uma luz vermelha que indica "problema". Então, todo o mecanismo de regulação, se tiver que errar, vai errar para mais, no sentido de aumentar depósitos e não ficar sem eles. Porque durante milhões de anos nosso problema foi conseguir calorias. O mecanismo é muito complexo, mas nosso organismo defende a caloria que ele já conseguiu, e isso faz os tratamentos de obesidade serem pouco eficientes. A eficácia de qualquer tratamento de obesidade, seja ele com produtos dietéticos ou medicamentos, é muito baixa.






Idec: E academia, funciona?


CAM: A obesidade é muito difícil de ser revertida a curto prazo. Em geral, as pessoas querem fazer um tratamento e voltar aos mesmos hábitos de antes. Ou seja, ficar sedentárias. E não pode! É preciso modificar totalmente o padrão de vida, tanto em relação à alimentação quanto às atividades físicas; parar de consumir alimentos prontos para o consumo; voltar a comer arroz e feijão; fazer as refeições em horários certos; parar de comer em frente à TV. Enfim, é uma mudança muito grande, não é um detalhe. Não é "corta o macarrão da sua dieta". Isso não funciona, porque o que leva à obesidade não é um único alimento.






Idec: A solução é a mudança de hábito, então?


CAM: Há outros fatores, como a idade. Em geral, a obesidade começa entre os 20 e os 30 anos, quando a pessoa modifica o seu padrão de vida, passando a fazer menos atividades físicas, mas comendo a mesma coisa. Por isso, o importante é a prevenção. E a prevenção precisa começar na infância. A criança tem que se acostumar a comer comida (arroz, feijão, carne, legumes). Não tem segredo.






Idec: O problema é hambúrguer e batata frita?


CAM: Quando você come alimento pronto para o consumo, perde o controle. Você não sabe que tipo de gordura foi usado, quanto foi colocado de sal, quais conservantes existem ali. A rotulagem nutricional não ajuda muito. Nos ingredientes, com aquela letra pequenininha, pode até estar escrito, mas ninguém vê. É preciso ser mais claro: "tem tal coisa que é ruim para a sua saúde". Às vezes, só dizer que tem determinada substância não adianta. Mas voltando à prevenção: é preciso atuar em duas frentes. O lazer da criança tem que ser ativo, ou seja, precisa envolver atividade física, e a alimentação tem que ser natural, com alimentos preparados na hora, evitando- se ao máximo o alimento pronto.

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