O vinho
do Porto
Desce pela goela
Seco
Pedras
Cacos
De humanidade
Constroem o mundo
Gato preto em cima
Da cumeeira
Da casa
A biologia
Supra sumo
Século XXI
Fim do materialismo
Histórico ?
Vidas artificiais
Povoam o planeta
Autômatos em busca de conforto
material
Mas Quando a economia
Anda mal
Sonhos não acontecem
Falta comida
Na África
Mas a bola gira
celebração
Negros
Brancos
Amarelos
Matam a natureza
Por ganância
Como um pedaço
De frango
Mal passado
Engulo um gole
De cerveja
amargo
Jornalismo marginal
Sábado chuvoso
Dizer o que ninguém
Quer ouvir
Faz bem a si mesmo
Terapia de choque
Balde de água fria na cara
Um mendigo
Me pede trocados
digo que não tenho
Mesmo tendo
Disparidades
Exerço
Minha crueldade
Hoje em dia
Todo mundo
Teme todo mundo
A lógica morreu
Faço tudo por instinto
A desrazão controla
Minha vida
Carne de porco
Na grelha
Com azeite
Primeira prensagem
Anarco
Sindicalista
na ditadura
Franco
Utopias
Em liquidação
O século XX morreu
Até que enfim
Fim das patentes
Tudo é de todo mundo
Nada é de ninguém
No plano das idéias
Cuspo um caroço
De azeitona
No prato
branco
Azia
No prato
Preto
canta
Seu pai é rico
Não tem por que
Chorar
Holiday
Espinha de salmão
na garganta
nas ruas falta
leite
nos peitos
pretos
pardos
sem caras
Bebes chupam o vazio
Falta de perspectivas
Num quadro chato
rio com meus amigos
brothers in arms
chamo um táxi
chego
em casa
final
mente
final
mente
sossego
Nenhum comentário:
Postar um comentário