Estava na casa da mãe joana quando assisti a um filme muito educativo e elucidativo.Era uma remake dos antigas pornochanchadas .Desde cedo comecei a gostar desse gênero.Costumava ir para cama tarde.Esperava todo mundo na casa dormir.Ligava a tv.Me deliciava com as atrizes brasileiras simulando sexo.Dá até para imaginar Pênis Carvalho dizendo:meta a mão nas nádegas dela ou então, faz cara de safada.me masturbava repetidas vezes.Deve ser por isso que sou conhecido por aqui como o homem mais bem dotado de Aracaju.fiquei assim graças às comédias brasileiras de quinta categoria da década de setenta.As minhas noites eram uma Babilônia.Não sai da minha cabeça a cena em que Cristina Quasé comediante sai desfilando pelada,mostrando seus peitinhos flácidos ao redor da piscina em" Os sete gatinhos".Coisa linda.Eu que não era bobo nem nada não perdia um o festival nacional.Na minha imaginação infanto juvenil me via na pele dos grandes personagens cafajestes do cinema nacional.Grandes proxenetas seus personagens.Viam as mulheres como realmente são:objetos da fantasia masculinas.Tempos dificíeis aqueles do cinema nacional.Os coitados tinham de fazer uns filminhos de mau gosto, apelando descaradamente para cenas de simulação de sexo para ganhar o" público masculino adulto".É duro ser ator no Brasil,literalmente.Deviam estar mesmo na boca do lixo.O famoso flerte com os diretores devia rolar solto.Essa é uma das melhores formas de se recrutar atrizes pra esse tipo de filme.Deve ser in loco.Pelos cartazes acima se perceber o valor das obras cinematográficas.Todas de grande conteúdo dramático e artístico.Fico aqui a pensar com meus botões se sentem orgulho de tais papéis.Com certeza que sim.Aprenderam a simular sexo direitinho. Tanto que nas novelas estão cheias desse tipo de cenas.Uma "a peladinha" para garantir a audiência não faz mal a ninguém.Hoje em dia posam de shakesperianos.É de morrer de rir.Por isso que até uns anos atrás ser atriz no Brasil não era visto com bom olhos pela “tradicional família brasileira”.Ser atriz era sinônimo de mulher despudorada,sem muitas inibições quanto a exibição de suas qualidades físicas.Sem contar com humor,digamos assim um tanto quanto baixo e rasteiro para agradar as camadas populares que adoravam se masturbar no cinema na intenção das atrizes famosas.Não é à toa que “Luiz Mott besta loira” segue a tradição dos seus antecessores roteristas di cinema nacional e faz humor vazio cheios de clichês sexuais feitas para pessoas qua não ligam muito para qualidade.è por essas e por outras que não a sério a chamada teledramaturgia.Vão ler Shakespeare>aí descubrirão oque é um grande ironista.Enquanto isso façam esse humor chulé que chamam de comédia.Pensando bem,até que a mulher de Tony Furacão ainda dá um caldo.Será que ela não quer conhecer o homem mais dotado de Aracaju.
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